Há alguns dias eu estava conversando com a minha mãe sobre o tal do Bullyng.
Quero deixar BEM CLARO que não sou à favor de qualquer demonstração de preconceito ou diminuição de qualquer ser humano, pois acredito que somos todos, SIM, iguais, apesar das enormes diferenças que nos fazem ser tão únicos e, por isso, especiais.
Voltando à conversa que tive com minha mãe... Eu disse à ela que não concordo com a BANALIZAÇÃO do termo Bullyng. Disse que, hoje em dia, qualquer piada que façamos com um colega é levado à um extremo ao qual não pertence.
O que hoje se denomina Bullyng não é de hoje que se vê por aqui. Quem nunca fez piada do colega ou nunca foi alvo de piadas que me corrija.
Mas, eis que o Brasil sofre de uma doença chamada "Americanização" e, proveniente dela, acaba sofrendo dos mesmos males da terra do Tio Sam.
Mas, não quero entrar no mérito da questão, até porque, o que vou falar aqui, não há motivo, razão ou justificativa que possa tornar menos revoltante.
Hoje, pela manhã, ao acessar a internet, como faço todos os dias, fiquei chocada ao ver, em todos os sites, páginas de relacionamento, jornais, que um "rapaz de 24 anos" assassinou friamente 11 crianças e deixou 13 feridas, dentre essas 4 em estado grave, em uma escola do Realengo, no Rio de Janeiro.
Comecei a procurar mais informações e não consegui conter o choro compulsivo.
A chacina aconteceu por volta de 8 e meia da manhã, quando Wellington entrou na escola, se dizendo palestrante. Dizem que ele portava mais de uma arma.
Dói imaginar o desespero daquelas crianças. Dói imaginar o desespero de seus pais. Dói imaginar todo o sangue de inocentes derramados. Dói, e dói tanto que não consigo conter as lágrimas, mais uma vez.
E por que?
Não me interessa o porque. Porque, como disse, não há motivo, razão ou justificativa para este ato.
Não me importa saber quantas armas ele carregava. Não me importa saber quais armas eram. Não me importa nada. Porque nada disso trará as vidas dos inocentes que ali foram friamente assassinados.
E como ficará a cabeça das crianças que não foram mortas, mas viram tudo acontecer, ali, bem diante de seus olhos? Dói imaginar... Dilacera o coração...
Infelizmente há muitos outros casos de imensa crueldade todos os dias no nosso país que, muitas vezes, nem chegam aos nossos ouvidos.
Mas quando os vemos, como neste caso, temos a obrigação, como sociedade, de nos envolver. Seja para ajudar as famílias, seja para buscar soluções para que não aconteçam mais fatos iguais no futuro ou, simplesmente, que possamos debater e encontrar respostas. Respostas em busca de mais Amor, mais Paz. Respostas em busca de menos Ódio, menos Medo, menos Guerra.
Espero que isso não se repita por aqui. Espero que não haja mais pessoas problemáticas descontando a sua raiva, desespero, ou seja lá o que for, em inocentes.
Que Deus possa levar um pouco de conforto e paz à familia das crianças assassinadas por Wellington . Assim como às tantas outras famílias de crianças assassinadas todos os dias, mundo à fora.
2012 está chegando, sim. E o fim se dará pelas mãos do homem!!!
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